Unidade
2 – Aula 4
DILEMAS ÉTICOS NA PRÁTICA
PROFISSIONAL
Vamos direcionar nossa atenção para os
dilemas que permeiam esse campo, especialmente em uma era em que os avanços
científicos e tecnológicos redefinem não apenas nossa compreensão da vida, mas
também os limites éticos que guiam nossas ações. Este capítulo tem como
propósito mergulhar profundamente nos desafios enfrentados pela bioética
contemporânea, explorando as complexas questões que cruzam as fronteiras entre
ciência, medicina e moralidade.
Um dos dilemas éticos que merece
destaque é o excesso de intervenções médicas para prolongar a vida, mesmo
quando essa extensão não traz qualidade ao paciente. Para ilustrar essa
questão, apresentaremos um cenário problemático: uma mulher de 67 anos, diagnosticada
com câncer de mama. Após diversas tentativas de tratamento, ela se encontra em
um estado crítico, dependendo de oxigênio e enfrentando inúmeros desconfortos.
Após meses de hospitalizações e tratamentos, ela é transferida para uma unidade
de Cuidados Paliativos, onde, em seus últimos dias, expressa o desejo de não
ser sedada para poder se comunicar com seus filhos antes de falecer. Essa
situação levanta questionamentos profundos sobre a qualidade de vida da
paciente e nos instiga a refletir sobre as escolhas que foram feitas em seu
cuidado.
Nesta aula, nosso objetivo é analisar
esses desafios e dilemas com um olhar crítico, buscando não apenas compreender
suas complexidades, mas também explorar soluções éticas e práticas. Convidamos
você a se juntar a nós nessa reflexão profunda sobre os dilemas éticos que
cercam o final da vida e a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes em
situações tão delicadas como a descrita anteriormente. Vamos explorar não
apenas as questões éticas envolvidas, mas também considerar como podemos
oferecer cuidados mais compassivos e significativos para aqueles que enfrentam
essas circunstâncias difíceis.
Dilemas Bioéticos
Os dilemas bioéticos representam uma
intrincada tapeçaria de questões éticas emergentes das interseções entre a
biologia, a medicina, a tecnologia e a moralidade. Estes dilemas, muitas vezes,
surgem em contextos em que os avanços científicos e tecnológicos colidem com os
valores fundamentais da humanidade, gerando debates éticos complexos e muitas
vezes polarizadores.
Um dos dilemas bioéticos mais
proeminentes é o debate sobre a manipulação genética. À medida que a engenharia
genética se torna mais sofisticada, somos confrontados com a capacidade de
modificar características genéticas humanas. Isso levanta questões profundas
sobre a natureza da identidade, autonomia e equidade. Por um lado, há a
promessa de eliminar doenças genéticas hereditárias e melhorar a qualidade de
vida. Por outro lado, surge o medo de uma sociedade dividida entre aqueles que
podem pagar por melhorias genéticas e aqueles que não podem, criando
disparidades sociais e éticas significativas.
Outro dilema bioético crucial está
relacionado à inteligência artificial na medicina. O uso de algoritmos
avançados e aprendizado de máquina para diagnósticos e tratamentos apresenta
oportunidades emocionantes para aprimorar a precisão e a eficiência dos
cuidados médicos. No entanto, isso também levanta preocupações sobre a
privacidade do paciente, a responsabilidade em caso de erros e a necessidade de
manter um toque humano no campo da medicina, em meio ao avanço das tecnologias.
Além disso, o dilema da alocação de
recursos em saúde desencadeia debates éticos acalorados. A questão sobre
transplante, por exemplo, levanta questões sobre como decidir quem recebe um
órgão vital e quem não recebe, levando em consideração fatores como idade,
condição de saúde e estilo de vida. Estas decisões têm implicações profundas
para a equidade no sistema de saúde e levantam questões cruciais sobre justiça
social e distribuição equitativa de recursos.
Os dilemas bioéticos também permeiam o
campo da pesquisa científica, especialmente quando envolve seres humanos e
animais. Questões sobre consentimento informado, tratamento ético de animais de
laboratório e a busca por conhecimento científico em detrimento do bem-estar
dos participantes da pesquisa são apenas algumas das complexidades éticas que
os cientistas e pesquisadores enfrentam regularmente.
Em resumo, os dilemas bioéticos
representam uma encruzilhada em que a inovação científica encontra a ética
humana. Encontrar soluções éticas para esses dilemas requer um equilíbrio
cuidadoso entre o avanço do conhecimento e a preservação dos valores fundamentais
da humanidade, demonstrando a necessidade contínua de reflexão crítica e
deliberação ética à medida que avançamos no século XXI.
Eutanásia,
distanásia e ortotanásia
A discussão em torno da morte assistida e da decisão sobre o fim da vida é um dos debates éticos mais complexos na medicina contemporânea, envolvendo questões profundas sobre autonomia, dignidade e sofrimento humano. Para entender esse debate, é crucial explorar três conceitos fundamentais: eutanásia, distanásia e ortotanásia.
Eutanásia: a morte assistida
A eutanásia é o ato de intencionalmente
ajudar um paciente a morrer, geralmente administrando uma substância letal. É
uma prática altamente controversa, pois envolve uma decisão ativa para encerrar
a vida de alguém que está sofrendo de maneira insuportável e irreversível. A
eutanásia é ilegal em muitos países e estados, mas, em alguns lugares, é
permitida sob rigorosas regulamentações e supervisão médica, sempre respeitando
a vontade expressa do paciente.
Os temas da eutanásia e do suicídio
assistido são fontes constantes de debate, envolvendo não apenas a esfera
médica, mas também as áreas religiosa, jurídica e social. O Jornal da USP no Ar
abordou o assunto com a professora Tânia Alves, do Instituto de Psiquiatria do
Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Ela é a
coordenadora do simpósio internacional intitulado "Cuidados Médicos no
Morrer, Eutanásia e Suicídio Assistido".
A especialista esclarece que, no Brasil,
tanto a eutanásia quanto o suicídio assistido são considerados crimes. Ela
detalha a diferença entre os dois processos: “Na eutanásia, um médico
administra uma substância letal ao indivíduo. No suicídio assistido, o
profissional fornece a substância, mas é o paciente quem a toma por conta
própria. Em ambos os casos, o paciente que solicita essas práticas deve estar
em condições de fazer essa escolha. Para garantir isso, são aplicados
instrumentos para avaliar sua capacidade cognitiva e discernimento”. Tânia
também observa que essas práticas já são aceitas em países como Suíça, Holanda,
Canadá e Bélgica e que já foram autorizadas em Portugal, Espanha e Alemanha.
No Brasil, a discussão sobre a
legalidade da eutanásia e do suicídio assistido é profundamente influenciada
por fatores religiosos. "Em países predominantemente católicos, existe a
crença de que Deus determina o nascimento, a vida e a morte, e que as pessoas
não deveriam interromper esse ciclo natural. Contudo, argumenta-se que o
paciente deve ter o direito de escolha. Outra barreira é o receio de que, se
esses métodos fossem autorizados, haveria um aumento significativo nas
solicitações, levando a possíveis abusos ou uso indevido desses
procedimentos", destaca a doutora (USP, 2020).
Distanásia:
prolongamento do sofrimento
A distanásia refere-se ao prolongamento
excessivo e desnecessário da vida de um paciente, mesmo quando a morte é
inevitável e iminente. Isso pode ocorrer devido a intervenções médicas
excessivas ou à manutenção de suporte vital contra o desejo do paciente ou a
vontade expressa em um testamento vital. A distanásia é frequentemente vista
como uma violação dos princípios éticos, já que pode resultar em sofrimento
adicional para o paciente e suas famílias, além de recursos médicos valiosos
serem utilizados de maneira excessiva. O prolongamento incondicional da vida
humana por meio da distanásia é um tema que exige uma reflexão profunda por
parte da sociedade. Isso nos leva a questionar se é legítimo estender a vida de
alguém ao máximo, mesmo que essa vida não tenha qualidade, simplesmente para
manter a sua duração. Esse dilema, que coloca em risco a dignidade da pessoa
humana, é uma questão premente que exige análise e consideração cuidadosa por
parte de todos, como destacado por Lopes (2018).
Ortotanásia:
morte com dignidade
A ortotanásia, por outro lado,
representa a prática de permitir que um paciente morra naturalmente, sem
esforços médicos para prolongar artificialmente a vida. Isso implica fornecer
cuidados paliativos adequados para aliviar a dor e o sofrimento, permitindo que
a morte ocorra de forma digna e sem intervenções invasivas ou excessivas. A
ortotanásia respeita a autonomia do paciente e seu direito de morrer com
dignidade, focando na qualidade do tempo restante em vez de prolongar o
processo de morrer.
Em última análise, as discussões em
torno da eutanásia, distanásia e ortotanásia envolvem um equilíbrio delicado
entre o respeito pela autonomia do paciente, o alívio do sofrimento e a
manutenção dos valores éticos fundamentais na prática médica. Cada uma dessas
práticas levanta questões profundas sobre a nossa compreensão da vida, da morte
e do papel da medicina na preservação da dignidade humana. Conforme a sociedade
continua a debater esses temas complexos, é imperativo encontrar soluções
éticas que respeitem os direitos dos indivíduos e garantam um final de vida
digno e compassivo para todos.
Cuidados
paliativos
Cuidados paliativos representam uma
abordagem holística e compassiva para pacientes enfrentando doenças graves e
progressivas, muitas vezes em estágios avançados. Ao contrário do tratamento
focado na cura, os cuidados paliativos concentram-se na qualidade de vida,
proporcionando alívio da dor, controle dos sintomas e suporte emocional não
apenas ao paciente, mas também a sua família. Esta forma de cuidado atende não
apenas às necessidades físicas, mas também às emocionais, sociais e
espirituais, reconhecendo a dignidade e o valor intrínseco de cada indivíduo,
independentemente da gravidade da doença. Envolve discussões sobre metas de
tratamento e decisões compartilhadas, respeitando os desejos e valores do
paciente, permitindo uma transição tranquila e respeitosa para o final da vida.
Importância das terapias integrativas e
complementares em cuidados paliativos
Dentro do campo dos cuidados paliativos,
as terapias integrativas e complementares desempenham um papel significativo e,
muitas vezes, subestimado. Estas terapias, que incluem práticas como
acupuntura, massagem terapêutica, meditação, aromaterapia e musicoterapia,
oferecem uma abordagem multifacetada para o bem-estar do paciente.
Em um contexto de cuidados paliativos,
essas terapias proporcionam alívio adicional da dor e do desconforto físico,
melhorando a qualidade de vida do paciente. A acupuntura, por exemplo, tem sido
eficaz no tratamento da dor crônica, enquanto a massagem terapêutica não apenas
alivia a tensão muscular, mas também oferece conforto emocional.
Além do benefício físico, essas terapias
desempenham um papel fundamental na promoção do bem-estar emocional. A
meditação e a musicoterapia, por exemplo, ajudam a reduzir a ansiedade e
promovem a paz interior, fornecendo suporte emocional vital para pacientes e
suas famílias durante períodos difíceis.
Para muitos pacientes em cuidados
paliativos, a espiritualidade desempenha um papel central. Terapias como
aromaterapia, que utiliza óleos essenciais para promover o relaxamento e o
bem-estar, podem ter um impacto profundo no estado de espírito, proporcionando
consolo espiritual em momentos de angústia.
Além disso, essas terapias não apenas
beneficiam o paciente, mas também oferecem suporte aos cuidadores e familiares.
Ao reduzir o estresse e a fadiga dos cuidadores, essas terapias ajudam a criar
um ambiente mais calmo e amoroso para todos os envolvidos, facilitando a
comunicação e a conexão emocional.
Em última análise, as terapias
integrativas e complementares em cuidados paliativos não apenas aliviam os
sintomas físicos, mas também nutrem a alma e proporcionam um senso de dignidade
e paz aos pacientes. Ao reconhecer a importância dessas terapias, estamos não
apenas melhorando a qualidade de vida no fim da jornada de alguém, mas também
honrando a sua humanidade com a compaixão e a atenção que merecem.
Vamos Exercitar?
Agora que você sabe mais sobre os
cuidados paliativos, como você percebe a situação-problema apresentada
anteriormente? Essa reflexão é importante, especialmente considerando as
possibilidades significativas que existem no contexto do fim de vida.
Dentro da discussão sobre uma morte
digna, a ortotanásia se destaca como uma alternativa às práticas médicas que
interferem no processo natural de morrer. Baseando-se em princípios
científico-humanitários estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e
alinhados com a filosofia dos cuidados paliativos (OMS, 2014), a ortotanásia
oferece uma abordagem mais respeitosa e compassiva para o paciente em seu
momento final.
Além disso, as Práticas Integrativas e
Complementares (PICS) representam estratégias terapêuticas enraizadas em
saberes tradicionais, indo além da simples prevenção de doenças e promoção da
saúde. Elas oferecem cuidados paliativos, integrando-se numa visão global do
indivíduo e seu processo de saúde-doença. Definidas como recursos terapêuticos
que estimulam os mecanismos naturais de prevenção e recuperação da saúde, essas
práticas enfatizam a empatia, o estabelecimento de vínculos terapêuticos e a
integração do ser humano com seu ambiente e sociedade (BRASIL, 2015; BRASIL,
2018).
No âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS), as PICS foram oficialmente incorporadas pelo Ministério da Saúde por
meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC)
desde 2006 e atualmente englobam 29 práticas distintas. Entre essas práticas,
incluem-se métodos terapêuticos como acupuntura, auriculoterapia, medicina
tradicional chinesa e homeopatia, entre outros. É importante notar que uma
variedade de profissionais qualificados pode administrar essas técnicas,
conforme estabelecido pelas diretrizes nacionais (BRASIL, 2006). Esse cenário
diversificado não apenas oferece uma gama ampla de opções terapêuticas, mas
também incorpora a sabedoria ancestral e uma abordagem completa da saúde em sua
aplicação, proporcionando um cuidado humano e holístico para os pacientes,
especialmente na fase delicada do fim de vida.
Para maiores informações sobre
eutanásia, distanásia e ortotanásia, leia o capítulo de conceitos gerais do
livro: Ortotanásia: limites da responsabilidade criminal do médico.
Neste capítulo, você encontrará uma discussão aprofundada sobre a diferença
entre os termos, bem como sobre a fase terminal e os cuidados paliativos.
Para saber mais sobre as terapias
integrativas e complementares enquanto aliadas dos cuidados paliativos,
sugerimos a leitura do artigo intitulado “Eficácia
das terapias complementares no manejo da dor oncológica em cuidados paliativos:
revisão sistemática”.
Quer conhecer as Práticas
Integrativas e Complementares?
Para desenvolver a competência desta
Unidade, que é ‘Tomar decisões éticas informadas, considerando o respeito à
dignidade e autonomia dos pacientes’, é necessário compreender que a autonomia
do paciente é um princípio ético fundamental na prática em saúde que reconhece
o direito de o indivíduo tomar decisões relacionadas à sua própria saúde,
incluindo tratamentos, procedimentos e intervenções. Esse princípio é baseado
no respeito pela dignidade e liberdade das pessoas, reconhecendo que cada
paciente tem o direito de tomar decisões informadas e autônomas sobre sua saúde
e seu corpo.
A autonomia do paciente implica que os
profissionais de saúde devem fornecer informações detalhadas e compreensíveis
sobre diagnósticos, prognósticos, opções de tratamento, riscos e benefícios. Os
pacientes têm o direito de entender completamente suas condições de saúde e os
diferentes caminhos disponíveis para o tratamento, permitindo-lhes tomar
decisões bem fundamentadas de acordo com seus próprios valores, crenças e
preferências.
Este princípio é especialmente
importante em situações complexas, como tratamentos de longo prazo, cirurgias
invasivas, procedimentos experimentais ou cuidados no final da vida. O respeito
à autonomia do paciente também se estende ao consentimento informado, em que o
paciente deve dar permissão antes de qualquer intervenção a ser realizada. Isso
significa que os profissionais de saúde devem garantir que os pacientes tenham
acesso a informações claras e que estejam em condições de entender as
implicações de suas decisões.
No entanto, é importante notar que a
autonomia do paciente não é absoluta e pode ser limitada em certas
circunstâncias, como quando um paciente não tem capacidade mental para tomar
decisões informadas. Nestes casos, as decisões podem ser tomadas por um representante
legal ou familiar, sempre com o objetivo de proteger o melhor interesse do
paciente.
A promoção da autonomia do paciente não
apenas respeita os direitos fundamentais do indivíduo, mas também fortalece a
relação entre profissional e cliente/paciente, promovendo uma parceria
colaborativa no processo de tomada de decisões de saúde. Respeitar a autonomia
do paciente é, portanto, essencial para uma prática ética e centrada no
cliente/paciente, garantindo que a assistência seja verdadeiramente
personalizada e alinhada com os desejos e valores individuais de cada pessoa
(UGARTE; ACIOLY, 2014).
Não respeitar a autonomia do paciente ou
cliente na área da saúde tem implicações profundas e sérias, não apenas em
termos éticos, mas também legais, sociais e de qualidade de cuidados. Aqui
estão algumas das implicações significativas de não respeitar a autonomia do
paciente/cliente:
- Quebra
de confiança: a
relação de confiança entre o paciente/cliente e o profissional de saúde é
essencial para um cuidado eficaz. Não respeitar a autonomia mina essa
confiança leva a uma relação desequilibrada e prejudica o processo de
tratamento;
- Processos
legais e responsabilização: a
falta de respeito pela autonomia pode resultar em processos legais,
especialmente em casos de procedimentos invasivos ou tratamentos
controversos realizados sem o consentimento informado do paciente/cliente.
Os profissionais de saúde podem ser responsabilizados legalmente por tais
ações.
- Perda
de qualidade no cuidado: um
cuidado verdadeiramente centrado no paciente respeita a autonomia. Ao
ignorar essa autonomia, o cuidado deixa de ser personalizado e adaptado às
necessidades e aos desejos específicos do indivíduo, levando a uma perda
significativa na qualidade do serviço prestado.
Infração ética e desrespeito à
deontologia: não respeitar a autonomia vai contra os princípios éticos
fundamentais da medicina e da prática profissional, minando a integridade da
profissão como um todo.
Em resumo, não respeitar a autonomia do
paciente/cliente não apenas viola direitos básicos, mas também compromete a
integridade da relação profissional-paciente, mina a confiança no sistema de
saúde e pode ter impactos significativos na saúde física e mental do indivíduo.
É fundamental que os profissionais de saúde respeitem e promovam ativamente a
autonomia de seus pacientes/clientes para garantir cuidados éticos, eficazes e
humanizados.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
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FAIAD,
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LOPES,
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Acesso em: 11 maio 2021.
ORGANIZAÇÃO
MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Global Atlas of Palliative Care at the End of
Life. Disponível
em: http://www.who.int/nmh/Global_Atlas_of_Palliative_Care.pdf.
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